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Monday 18 March 2013

O caos em mim - parte dois


Provavelmente por já ser naturalmente desorganizada, no meu dia a dia vou adoptando inconscientemente métodos que me ajudam a superar essa fraqueza, a fim de prevenir a minha queda numa espiral de caos. A primeira coisa que fiz para saber às quantas ando foi arranjar uma agenda que anda sempre comigo e onde anoto tudo o que tenho a fazer e quando e onde tem de ser feito. Adiciono, também, aquelas notas breves que acho que vou conseguir memorizar mas que acabo por esquecer, precisamente para não andar a perder tempo nem a incomodar pessoas com imprecisões que deveriam ter sido evitadas.
Tudo o que seja importante, mesmo que a longo prazo, é escrito na agenda e forço-me a consultá-la sempre que chego ao trabalho ou quando tenho uma reunião, mesmo que ao fim de semana. Agora com isto do casamento tem dado imenso jeito ter todas as dúvidas e respetivos esclarecimentos escritos no mesmo sítio, sem ter de recorrer a mil e um papeis espalhados por aqui e por ali.
Para além disso, não faço planos em cima da hora. Simplesmente não consigo e, quando tem de ser, entro em stress. Seja trabalho, passeios ou festas fico distraída e mal disposta e não consigo tirar proveito nenhum disso. Por essa razão planeio as coisas com pelo menos uma semana de antecedência e quando preciso de respostas que não obtenho peço-as insistentemente até poder decidir o que fazer. Pode ser chato, mas só assim é que funciona e só assim é que garanto que consiga fazer tudo aquilo que quero. Quando vejo o tempo a passar sem que tenha podido planear o que preciso e tenho de fazer, tenho tendência a cancelar os planos ou a adiá-los, mas, por outro lado, detesto quando me alteram a ordem dos dias à última.
Provavelmente parecem factos contraditórios, mas uma mente organizada é meio caminho andado para uma vida regrada. E eu, perigosamente stressada, tenho obrigatoriamente de fugir da confusão.

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