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In other words...

Wednesday 29 February 2012

Apercebo-me de que dormi realmente pouco quando...

... Vou lavar os dentes de manhã, recordo-me exatamente do formato da pasta na escova na véspera à noite e penso mas eu não lavei já os dentes hoje?



Tuesday 28 February 2012

Numa casa original


Adoro quartos (e camas) assim, mas nunca poderia ter nenhum deste género, porque trôpega como sou sempre ao acordar, tenho para mim que iria fazer muitas viagens sem ser pelas escadas.

Monday 27 February 2012

Sweet monday

Porque os dias de sol acharam que, ao fim de tanto tempo de reclusão no escuro do inverno, estávamos todos prontos para eles.

Boa semana!

Sunday 26 February 2012

Um copo de Porto

O meu dia de ontem começou com uma visita pela Quinta da Pacheca, onde provei o melhor Porto Tawny que já bebi. Não sou nada apreciadora de vinho do Porto, mas este é, para quem não sabe, um vinho que é armazenado em pequenas pipas, onde oxida mais rapidamente (pelo contacto com a madeira) do que os Ruby, por isso ganha um tom caramelizado e um sabor suave, com um leve travo a figos. Por mim teria passado o resto do dia a beber copos daquilo, mas decidi que era uma opção mais saudável ir passear até Lamego e, no caminho de regresso, dar um saltinho a Vila Real para comer covilhetes.
Já tinha visitado as caves de vinho do Porto, em Gaia, mas esta é uma quinta familiar e tradicional, onde as pessoas são imensamente simpáticas. Vale mesmo a pena visitar.

Friday 24 February 2012

Triumphar

Eu faço parte (passiva) daquele grupo de gente que acha que as meninas da Triumph são demasiado magras e, consequentemente, não muito atraentes. Mas, aparentemente, esse grupo não é tão pequeno assim, uma vez que a nova modelo da marca, escolhida através de um concurso do Facebook, é a Olívia Ortiz, cujo corpo tem formas bem definidas e não apenas uma camada de pele a cobrir os ossos.
Acho bem que as marcas deem voz ao público. Afinal, é a ele que se destina a publicidade.


Wednesday 22 February 2012

Keep calm and read my blog (4)

Quando comecei a ler o Cartas à Filosofia, já há cerca de quatro anos, não simpatizei com a Elite, mas, por alguma razão que desconhecia, continuei a lê-la. O blogue e a escrita dela eram viciantes, mas só me apercebi disso mais tarde.
Ela morava na minha cidade, naquela que eu tinha acabado de deixar e que conhecia perfeitamente, mas ela conhecia-a melhor ainda e lá continuava, sem ideias de a abandonar. No fundo, a minha perceção estava barrada por uma cortina de inveja misturada com saudades e nostalgia de algo que fazia parte de mim mas que nunca voltaria a ter na sua plenitude.
Essa fase passou e consegui compreender que a pessoa cujo pseudónimo é Elite e que escreve cartas à Sofia é uma pessoa fantástica e que escreve de uma maneira fenomenal sobre tudo: sobre o mundo de cá e de lá, sobre comidas, viagens e pessoas e tem sempre uma palavra simpática para dar como resposta.
Até há muito pouco tempo tinha a certeza de que ia conhecê-la pessoalmente, na minha cidade ou na dela. Porém, se entretanto a vontade se manteve, a certeza já não tanto. E tenho imensa pena de não ter começado a lê-la apenas uns meses antes, quando morávamos a umas estações de metro uma da outra.
Mas seja em Portugal, em Paris ou em Angola, o Cartas à Filosofia deve ser um endereço obrigatório para toda a gente.

Tuesday 21 February 2012

Preguiça?


Comecei a fazer pilates há um ano. Não fazia diariamente, seguia-me por um livro e pelas minhas ideias e fazia com o meu namorado. Rapidamente ele se fartou e limitou-se às idas ao ginásio, deixando-me a fazer sozinha. Decidi fazer mais frequentemente, uma vez que o verão se aproximava.
Entretanto o verão veio e passou e eu andei num stress colossal a preparar a conclusão do mestrado, pelo que deixei o pilates de lado e perdi alguns quilos. Em outubro ou novembro comecei a fazer todos os dias, certinho, tirando ao fim de semana, que é quando acordo mais tarde e aproveito para ir passear.
Quando veio o Natal estava a sentir-me ótima e fazer pilates já era uma rotina intrínseca sem a qual não conseguia passar, mas no final de janeiro fui de férias uma semana, sem a minha bicicleta, nem os meus halteres e, sinceramente, quando estou de férias tenho outras prioridades. Voltei e fiquei doente, sem vontade absolutamente nenhuma de me mexer mais do que o essencial e quando ia regressar aos treinos, tive uma semana cheia de trabalho de manhã à noite.
Mas o problema é que quando dei conta, a rotina de desporto tinha sido substituída pela rotina da preguiça, que, como eu bem sei (e muitos de vocês provavelmente também), é muito difícil de contrariar. No entanto sei que tenho uma força de vontade incrível e não quero deixar que o esforço de tantos meses acabe por morrer na praia, por isso o meu regresso ao mundo dos ativos e saudáveis não passa de amanhã.
Fica aqui a minha promessa a mim mesma.

Monday 20 February 2012

Sweet monday

Para aqueles cuja semana vai ter só quatro dias e para os outros, os que têm de seguir à risca o novo calendário do governo.

Boa semana!

Friday 17 February 2012

Eu sei quem foi o elo mais fraco

Tudo bem que o Pedro Granger tem de fazer aquele papel de eu sou mau, não se metam comigo, mas ele acabou de chamar gorda a uma concorrente, através das palavras e acha que tem de comer bolos? Olhe que se eu fosse a si não comia mais bolos.
Eu até gosto muito do pequeno e, se pudesse, tinha-o sempre aqui ao lado para lhe apertar carinhosamente as bochechas, mas as regras da boa educação não passam para o outro lado do ecran?

Wednesday 15 February 2012

Ando a ser perseguida ou WTF?!


Um contacto meu do facebook, que por acaso é uma pessoa com quem já não falo há anos, está a participar num concurso e quer que eu vote na sua participação. Como é que eu sei disto? Primeiro porque o mural dela foi-se enchendo de links para a mesma, depois porque recebi uma mensagem coletiva com o dito link e, durante o resto do dia, fui recebendo todas as respostas de cada um dos outros trezentos destinatários.
Mas um simples pedido inocente tornou-se uma enorme manifestação de grande lata!, quando eu hoje abri o facebook e recebi logo no chat: Olá, votaste ontem?
E eu senti-me como na escola, quando os professores perguntavam se tínhamos lido o texto que tinham mandado e ninguém se tinha lembrado de tal coisa.

Monday 13 February 2012

Sweet monday


Para os constipados e para os sortudos que escaparam a um ir e vir de febre, aos comprimidos, aos chás, às mantinhas quentes e a uma dependência de pacotes de lenços.

Boa semana!



Sunday 12 February 2012

São umas atrás das outras!


A Whitney Houston, aquela que apregoava, numa voz cheia, I will always love you e a cujas histórias de amor cantadas nos habituou, morreu. Tinha 48 anos.

The biggest devil is me. I'm either my best friend or my worst enemy. (Whitney Houston)
Este é o problema de quase todos nós.

Friday 10 February 2012

Chá do fim da tarde

Sabe extremamente bem receber uma visita inesperada para beber chá ao fim da tarde, quando passei (e ainda estou a passar) o dia inteiro a trabalhar, a tentar evitar não ter de mexer uma palha no fim-de-semana.
É que só assim tirei os olhos do computador, ainda que por escassos minutos.

Thursday 9 February 2012

S. Valentim


Não tenho expetativas nenhumas em relação ao dia de S. Valentim, porque é um dia que não me diz rigorosamente nada. É um dia igual a tantos outros e não me entusiasma nem me faz sentir mais apaixonada apenas porque alguém ditou que estas eram as vinte e quatro horas para amar. E, ao contrário de muitas mulheres, não apregoo isto na tentativa (e na ínfima esperança) de acabar por receber um embrulho ou um jantar romântico. Até porque, por alguma razão que ainda desconheço, continuo a achar que a noite mais romântica do ano é a noite de passagem de ano, provavelmente pela promessa de um recomeçar do zero, de uma tentativa de uma vida nova ou, pelo menos, diferente. A noite dos beijos à meia-noite, dos amo-te para cá e para lá, das declarações amorosas, algumas incentivadas por um pouco de champanhe, e dos abraços a torto e a direito.
Mas também não abomino o S. Valentim nem os seus coraçõezinos vermelhos e rosa nas montras das lojas. Para muitos casais que não sabem quando começaram a namorar ou que estão à beira do abismo mas ainda assim tentam melhorar a coisa, este é um bom pretexto para celebrar a sua união ou para tentarem compor as coisas, e mesmo os outros casais têm sempre mais uma desculpa para serem lamechas, escreverem cartas de amor ou fazerem biscoitos em forma de coração, o que é sempre bonito de ver.
É por isso que o meu dia dos namorados é o dia em que eu e ele fazemos anos de namoro. Temos feito uma viagem dentro ou fora de Portugal nesse dia, damos ou não damos prendas um ao outro e aproveitamos para relembrar o início de tudo, as palermices que sentíamos, que dizíamos e que fazíamos e a evolução de um nada para o que somos agora. É um dia com significado apenas para nós os dois e em que sabemos exatamente o que estamos a comemorar. Mas não é por isso que me digo enjoada quando se aproxima esta data ou que acho ridículo quem a encara como a noite dos namorados. Simplesmente, para mim, não passa do dia 14 de fevereiro.

Wednesday 8 February 2012

Quem é?

A minha campainha é, das que eu já tive o desprazer de ouvir, a mais estridente. Aliás, não é só a minha: são todas as deste prédio e soltam um som tão alto e irritante que eu cá em cima ouço quando tocam para o primeiro andar, mesmo com a televisão ligada. Mas o irónico é que eu só atendo quando estou à espera de alguém e, em casos muito raros, quando reconheço quem está no visor. De resto, seja o carteiro, publicidade, testemunhas de jeová ou um vizinho que se esqueceu da chave em casa, limito-me a espreitar, ver se reconheço a cara e voltar para o que estava a fazer.
Hoje acordei e virei-me para o lado só durante mais uns minutinhos, mas alguém decidiu que esses minutinhos eram o intervalo de tempo ideal para tocar à minha campainha. Porquê, senhores?

Tuesday 7 February 2012

Keep calm and read my blog (3)

Há uns tempos li algures um comentário de uma Lebasiana. Achei piada ao nome, pelo que resolvi ver o blogue a que ligava e foi assim que descobri o PURA ESSÊNCIA, escrito por uma mulher apaixonada pelo mesmo homem desde que era ainda uma menina, apaixonada pelos dois filhos maravilhosos que a fazem sentir-se rainha, apaixonada pela nova vida e pelo futuro, apaixonada pelo novo corpo que fez por ter e apaixonada pela família, e que nos conta, sem pudores, tudo o que lhe vai na alma. Chora, ri, tem medos e receios, faz planos, ama, compra, usa, cozinha, ouve, diz, viaja para Portugal, viaja de novo para Angola, tem amigos, vive histórias incríveis, mas, acima de tudo, ultrapassa sempre os obstáculos.
Não é uma super-mulher, mas parece.

Monday 6 February 2012

Um passaporte perdido em Paris une um português e uma americana

E eu, que gosto tanto dele, arrepiei-me com o elogio que ela lhe fez: Anyone with this much perseverance and initiative will be an incredible doctor. Who knows what diseases he will be able to cure?

Sweet monday


Para todos os que trabalham dentro ou fora de casa, que saem tarde ou cedo. Para os que se queixam de sair da cama porque está frio e para os que gostam de sair da cama porque está frio.
Boa semana!

Sunday 5 February 2012

A minha M

Sempre que estou com a minha M, as nossas conversas dão-me imensas lições de vida que têm o condão de mudar um pouco a maneira como encaro o mundo. Afinal, o nosso principal objetivo deveria ser sermos felizes e fazermos os outros felizes, não nos chateando com pormenores mínimos como a roupa tingida na máquina ou o carro que não pegou quando íamos ao cinema.
Tento sempre ver o lado colorido de qualquer situação e relativizar, o que nem sempre é fácil. Mas faz muito bem à alma, à pele, às nossas relações e à nossa existência.

Thursday 2 February 2012

La chandeleur


De manhã li que hoje, em França, foi o dia da Chandeleur, ou, em português, o dia dos crepes. E como gosto de ser fiel às tradições que me interessam, para a sobremesa fiz crepes com chocolate.
Não estavam comparáveis aos melhores que já comi em Paris, mas estavam muito bons.

Amor-surpresa


O meu namorado sempre teve uma teoria em que eu cada vez vou acreditando mais: os casais que passam a vida a trocar presentes a torto e a direito estão a compensar a falta de qualquer coisa. Normalmente, de amor.
E, de facto, tem tido sempre razão. Uma vez disse-lhe que o namorado de uma amiga minha lhe tinha oferecido um anel giríssimo e ele respondeu-me que não lhes dava muito tempo. Efetivamente, três meses depois tinham acabado. Uns tempos depois contei-lhe que o namorado de uma colega minha passava a vida a oferecer-lhe prendas, de tal modo que ela se sentia culpada porque nunca lhe tinha oferecido nada. Duraram menos de um ano.
Eu sei que casos pontuais não fazem regras e que sabe bem ir recebendo uma coisinha ou outra, mas valorizo muito mais pequenos mimos como uma carta, uma sobremesa caseira só porque sim, um passeio inesperado e palavras carinhosas como manifestos sinceros de amor, do que objetos caros vazios de significado. Sobretudo porque o amor nunca foi suposto ser caro.


In my opinion

Na série The good wife há uma juíza que entra em dois ou três episódios e que exige que quando alguém der a sua opinião mencione claramente que é in my opinion, ou seja, na minha opinião. E estas são três palavras que muita gente, infelizmente, ainda não interiorizou e a que nunca recorre quando se expressa, sobretudo quando se depara com ideias e visões diferentes da sua.
Uma coisa é ter convicções muito fortes, outra coisa é tentar impor as suas opiniões aos outros.
Cada vez mais tenho a certeza de que a condição essencial para uma interação entre pessoas diferentes (afinal, não somos todos?) é ter sempre em mente que nem tudo em que nós pensamos está correto para os outros, nem tudo o que fazemos tem de ser feito pelos outros. A nossa maneira de encarar a vida e de a viver pode ser totalmente errada aos olhos de terceiros, mas, no final de tudo, o importante é aceitarmo-nos uns aos outros, respeitarmos qualquer opinião e não tentarmos impor a nossa, porque não vale a pena.
Se mais gente pensasse assim, o mundo seria um lugar bem mais pacífico.
Mas isto é só a minha opinião.

Wednesday 1 February 2012

Loulou by Hudson



De dia: estilo. À noite: estilo e segurança.
Provavelmente foram estas as premissas para a nova coleção  de skinny jeans da Hudson para esta primavera-verão, cujas barras laterais em tecido fluorescente são bem visíveis à noite.
Quem usaria/usará?
Isto em casos de acidente é capaz de ser bem útil...

Fonte: Vogue fr